Estudo de caso — UBER

UBER é uma empresa americana de transporte por aplicativo sediada nos Estados Unidos, com faturamento de US$17.5 bilhões (2018) e prejuízo de −US$8,5 bilhões (2019). A empresa também conta com alguns produtos que também usam geolocalização para entregar um serviço ao cliente, como o Uber Eats e o Jump Bikes.

Bom já que conhecemos um pouco da Uber, vale lembrar que iniciou seu IPO em 2019, que na época era muito bem falada e foi uma grande aposta, pela empresa ser disruptiva e ter ganhado espaço em tanto países mesmo meio a resistência de serviços de taxis locais.

No IPO da Uber vemos um exemplo de alta especulação, onde no primeiro dia de negociação em bolsa o preço oscila muito, cerca de 10% no intraday, sendo que houveram muitas realizações, tanto que no segundo dia o preço despencou 10%. Sem muita surpresa subiu seu preço um pouco, mas logo entrou em um ciclo de baixa até o fim de 2019.

Em 2020 chegou a perder 67% no Corona Break, com 35 dias de queda nas ações, marcando o fundo em 13,71, volatilidade de 30% no intraday. Loucura total. As políticas de uso do app e o afrouxamento das medidas de distanciamento social ajudaram muito na recuperação, além do rally da NASDAQ.

Do fundo para cima, a recuperação foi boa, do ponto mínimo temos uma valorização de incríveis 270% mesmo com uma empresa que da prejuízo. Para quem holdou do inicio do IPO até o momento vê hoje uma valorização de 22,5%, sendo que sentiu na pele o calor do Corona Break.

Esse estudo de caso olha da mesma forma para a empresa de tecnologia disruptiva Airbnb, que estará entrando para a NASDAQ como ABNB em breve. Teremos um IPO especulativo? Ou teremos um IPO sólido em uma empresa que lucra?
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Este é um estudo pessoal e não recomendação de investimento. Negocie pelo seu próprio risco.
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